terça-feira, 13 de agosto de 2013

Hoje, aniversário de morte de Miguel Arraes

(por Sandro Ferreira)

Arraes, para quem não lembra ou mesmo não chegou a conhecer, nasceu na cidade do Araripe (CE) em 15 de dezembro de 1916 e morreu no Hospital Esperança, no Recife, em 13 de agosto de 2005. Fazem portanto, oito anos de sua morte. 
Ao longo de seus mais de 60 anos na vida pública, ele foi delegado do IAA em Pernambuco, secretário da fazenda de Barbosa Lima Sobrinho e de Cid Sampaio, deputado estadual, prefeito do Recife, governador três vezes e deputado federal.
Foi deposto do governo pelos militares em 1º de abril de 1964, exilou-se na Argélia e só voltou ao Brasil com a anistia em 15 de setembro de 1979.
Na foto, este blogueiro posa ao lado  do então governador Miguel Arraes na casa do também então prefeito Totonho Valadares em Afogados da Ingazeira. O ano, ah, o ano era 1996 e eu trabalhava na assessoria de imprensa de Totonho.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cientista político Michel Zaidan analisa resultado das eleições municipais em Pernambuco

por Nathália D’Emery (Centro Sabiá)
(repercussão: Sandro Ferreira)



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Coordenador do Núcleo de Estudos Eleitorais, Partidários e da Democracia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) faz um balanço do quadro formado por novos gestores municipais em Pernambuco e comenta o olhar do governo estadual para as questões da seca.
Centro Sabiá - Qual análise pode ser feita do resultado das eleições municipais no estado de Pernambuco?
Michel Zaidan -Estas eleições são muito parecidas com a que ocorreu depois da vitória de Jarbas Vasconcelos pela primeira vez para governador. Provocou uma grande desestruturação no quadro partidário local, pela interferência do governador inclusive nas eleições municipais, reproduzindo a velha polarização que temos em Pernambuco. Agora, o governo, que deveria ter contribuído para fortalecer a diferenciação político partidária, provocou uma volta desta polarização, com o enfraquecimento de alguns partidos, sobretudo o PT. É o quadro de uma eleição alterada pela influência do poder econômico e político do governo do estado e pelos cálculos, estratégias e projetos políticos dos que vão disputar as eleições de 2014. Então ela perde muito do seu caráter local por conta de uma influência estadual e até nacional.
Centro Sabiá - Boa parte dos novos prefeitos ou fazem parte do mesmo partido do governador ou são de partidos aliados. O que esperar das novas gestões municipais, se elas estão, em grande parte, em total aliança com o governo do estado?
Michel Zaidan -Naturalmente os aliados do governador terão todo o apoio. O costume da política aqui é do amigo e do inimigo, sobretudo no interior. Os aliados contarão com os benefícios do estado, o que é importante para qualquer gestor municipal. A situação dos municípios é tão ruim que, sem os programas de transferência de renda do governo federal e apoio do governo estadual, eles não vão ter como sobreviver. Como por exemplo, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do meu ponto de vista, criminosa. A maioria dos municípios do Brasil tem menos de 100 mil habitantes e depende muito do esquema de participação [Fundo de Participação dos Municípios, que contém parte da arrecadação do IPI] e, com a redução, perderam essa receita. Aqueles que são de oposição terão muita dificuldade para administrar seus municípios, numa conjuntura que é de penúria fiscal. Estas cidades, muitas atingidas pela seca, não têm recursos próprios. Recursos que lhes passam como Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU) e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são precários para sustentar a vida econômica da cidade, pagar a folha, fazer investimento. É necessário que haja de fato transferência de recurso, seja de Brasília ou do governo do estado.
Centro Sabiá - Zaidan, considerando que temos um grande número de prefeitos no Semiárido e que estamos há mais de um ano num forte período de estiagem, quais as perspectivas, por parte das novas gestões, em políticas voltadas para a questão da seca?
Michel Zaidan -Pernambuco tem um ministro que é da área do Sertão, Fernando Bezerra Coelho, que tem ambições políticas em relação ao governo de Pernambuco em 2014. Agora infelizmente todo esse painel político que temos não está servindo em busca de uma solução consistente e duradoura para a estiagem, que desde o ano passado se sabia que seria prolongada. Parece que a vontade do governo do estado era de fato vender Pernambuco para turistas e investidores, através da renúncia fiscal e da entrega de reservas ambientais. Acho que o governo não tem o interesse de desenvolver o interior e muito menos ‘combater’ os efeitos da estiagem. Vejo a transposição do São Francisco como um problema gravíssimo. O rio poderia ajudar no ‘combate’ à seca, mas está numa situação lamentável, assoreado e seco. A própria obra de transposição está paralisada. Parte do que foi feito tende a se estragar, por conta dos efeitos da erosão. Quem pode de fato fazer alguma coisa no momento é o Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional. Não há outra saída, porque o governo do estado não tem muita preocupação com o interior. Neste momento, as prioridades são outras: a Copa das Confederações, a Copa do Mundo, a Arena Pernambuco. É vender o estado excessivamente a investidores. Esta obra toda já ultrapassa os R$ 4 bilhões. E aí vem a pergunta, o que está destinado a ‘combater’ a seca no Semiárido? A sociedade civil, através da Igreja e dos meios de comunicação, é quem vem de fato chamando a atenção para os que estão sofrendo os efeitos da estiagem. Prefeitos, câmara de vereadores, sociedade civil precisam bater nas portas do Palácio do Planalto, porque é de lá que podem vir os recursos. E sobre combater a estiagem, de fato não se pode combater, mas se pode amenizar os efeitos. Na época de Fernando Henrique Cardoso (FHC), quando Raul Jungmann era ministro da Reforma Agrária, discutiu-se um imenso programa de convivência com a seca. Um programa ambicioso e que não deu em nada. Mais uma vez, estamos diante do mesmo problema. Então é preciso se unir. Alguma coisa precisa ser feita urgentemente como política pública, seja emergencial ou de longo prazo, que ajude a conviver com os efeitos da estiagem. 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Questão ambiental é pauta de movimentos juvenis latino-americanos

O meio ambiente voltou à pauta de discussões. Enquanto Governos e Chefes de Estado não entram em consenso sobre medidas eficazes para preservar o meio ambiente e reduzir os danos das mudanças climáticas, organizações sociais de várias partes do mundo lutam em busca de uma solução mais efetiva. Luta essa que também é dos jovens.A América Latina é um exemplo de região onde as juventudes estão preocupadas e atentas às discussões e ações pela preservação do meio ambiente. Este é o caso dos estudantes da Universidade de El Salvador que, em junho de 2006, constituíram o Jovens X ½  Ambiente
                                      (JxMA).


(JxMA).


 Criada com a intenção de ser "uma organização formadora de consciência crítica e propositiva diante dos problemas socioambientais, de maneira que as/os futuras/os profissionais do país ofereçam e promovam soluções concretas”, JxMA já realizou diversas ações em El Salvador, como fóruns, festivais, exposições e oficinas sobre a questão ambiental. No México, os/as jovens estão reunidos, desde fevereiro de 2009, na Juventude Mexicana frente à Mudança Climática (JMFCC, por sua sigla em espanhol), rede de divulgação e comunicação sobre ações e pesquisas relacionadas às questões climáticas com o objetivo de incentivar a participação da sociedade nas discussões e estratégias de mitigação e adaptação.A rede considera importante a atuação dos jovens em prol do meio ambiente tanto diante dos governos quanto da sociedade civil. "Funciona como uma rede, onde se proporcionam as ferramentas, vínculos e informações verdadeiras que permitam aos jovens do México, e dos países que desejam se somar, a compreender a mudança climática e com isso atuar para sua mitigação de maneira transdisciplinar”, descreve JMFCC em seu perfil do facebook.No Brasil, jovens de vários estados se reúnem em redes e coletivos para debater a temática ambiental. É o caso do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará, que realiza formações ambientais em escolas e comunidades rurais do estado. Gilson Dias, coordenador-geral do Coletivo no Pará, explica que o grupo, na capital paraense, é formado por 14 pessoas entre 20 e 30 anos de idade. De acordo com ele, nas escolas, os jovens trabalham as discussões ambientais com foco no consumo consciente; já nas comunidades rurais, os debates se centram no sentimento de pertença, de que o ser humano também faz parte do meio ambiente. "Nós estamos construindo o processo para gerações futuras. Temos de garantir as mesmas oportunidades para as gerações futuras e, por isso, é importante a gente preservar o que já existe”, comenta. Na opinião dele, as discussões internacionais sobre o assunto "são um fracasso, pois muito se discute e pouco se resolve”. Ele cita como exemplo a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Apesar de todas as discussões e protestos, "o projeto está saindo e os governos estão se lixando”, opina. Para Gilson, "a questão ambiental é uma questão de urgência” e precisa ser discutida para que as pessoas reflitam o modelo de sociedade e de consumo atual. "É uma questão de sobrevivência da sociedade. As pessoas têm que entender que nada é para sempre, que ninguém deixa a casa suja. A Terra é a nossa casa comum e devo cuidar dela, conviver de forma pacífica”, explica. Meio AmbientePrestes a completar 20 anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – também conhecida como ECO92 e Rio92 -,organizações sociais e governamentais de vários países discutem sobre os avanços e desafios rumo ao desenvolvimento sustentável. Para ampliar o debate, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgou, neste ano, o relatório Dando seguimento a nosso ambiente mutável: De Rio a Rio+20.O documento, apresentado no ano em que a população mundial chega à cifra de 7 bilhões de habitantes, relata as mudanças ambientais ocorridas de 1992 aos dias atuais. Destaque para o aumento no número de megacidades (com mais de 10 milhões de pessoas), o qual passou de dez, em 1992, para 21, em 2010.Apesar das discussões sobre a redução da emissão gases de efeito estufa na atmosfera, o relatório aponta que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) continuam aumentando. Segundo o estudo, apenas 19 países são responsáveis por 80% das emissões globais do gás de efeito estufa. O estudo do Pnuma também revela, dentre outros pontos, o aumento no nível do mar e a perda de volume dos glaciares montanhosos. Por outro lado, a pesquisa ressalta o investimento em soluções energéticas com baixas emissões de carbono. Da mesma forma, observa o crescimento da prática de ecoturismo (aumento três vezes maior que o turismo tradicional) e a promoção de política de reciclagem em vários países. 2012: rumo à Rio+20Em junho de 2012, a capital do Rio de Janeiro será novamente sede de debates sobre desenvolvimento sustentável. Justamente 20 anos depois da ECO92, a cidade brasileira será palco da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – também conhecida por Rio+20. A ideia será reunir lideranças mundiais para renovar os compromissos de desenvolvimento sustentável assumidos 20 anos atrásO meio ambiente voltou à pauta de discussões. Enquanto Governos e Chefes de Estado não entram em consenso sobre medidas eficazes para preservar o meio ambiente e reduzir os danos das mudanças climáticas, organizações sociais de várias partes do mundo lutam em busca de uma solução mais efetiva. Luta essa que também é dos jovens.A América Latina é um exemplo de região onde as juventudes estão preocupadas e atentas às discussões e ações pela preservação do meio ambiente. Este é o caso dos estudantes da Universidade de El Salvador que, em junho de 2006, constituíram o Jovens X ½ Ambiente (JxMA). Criada com a intenção de ser "uma organização formadora de consciência crítica e propositiva diante dos problemas socioambientais, de maneira que as/os futuras/os profissionais do país ofereçam e promovam soluções concretas”, JxMA já realizou diversas ações em El Salvador, como fóruns, festivais, exposições e oficinas sobre a questão ambiental. No México, os/as jovens estão reunidos, desde fevereiro de 2009, na Juventude Mexicana frente à Mudança Climática (JMFCC, por sua sigla em espanhol), rede de divulgação e comunicação sobre ações e pesquisas relacionadas às questões climáticas com o objetivo de incentivar a participação da sociedade nas discussões e estratégias de mitigação e adaptação.A rede considera importante a atuação dos jovens em prol do meio ambiente tanto diante dos governos quanto da sociedade civil. "Funciona como uma rede, onde se proporcionam as ferramentas, vínculos e informações verdadeiras que permitam aos jovens do México, e dos países que desejam se somar, a compreender a mudança climática e com isso atuar para sua mitigação de maneira transdisciplinar”, descreve JMFCC em seu perfil do facebook.No Brasil, jovens de vários estados se reúnem em redes e coletivos para debater a temática ambiental. É o caso do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará, que realiza formações ambientais em escolas e comunidades rurais do estado. Gilson Dias, coordenador-geral do Coletivo no Pará, explica que o grupo, na capital paraense, é formado por 14 pessoas entre 20 e 30 anos de idade. De acordo com ele, nas escolas, os jovens trabalham as discussões ambientais com foco no consumo consciente; já nas comunidades rurais, os debates se centram no sentimento de pertença, de que o ser humano também faz parte do meio ambiente. "Nós estamos construindo o processo para gerações futuras. Temos de garantir as mesmas oportunidades para as gerações futuras e, por isso, é importante a gente preservar o que já existe”, comenta. Na opinião dele, as discussões internacionais sobre o assunto "são um fracasso, pois muito se discute e pouco se resolve”. Ele cita como exemplo a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Apesar de todas as discussões e protestos, "o projeto está saindo e os governos estão se lixando”, opina. Para Gilson, "a questão ambiental é uma questão de urgência” e precisa ser discutida para que as pessoas reflitam o modelo de sociedade e de consumo atual. "É uma questão de sobrevivência da sociedade. As pessoas têm que entender que nada é para sempre, que ninguém deixa a casa suja. A Terra é a nossa casa comum e devo cuidar dela, conviver de forma pacífica”, explica. Meio AmbientePrestes a completar 20 anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – também conhecida como ECO92 e Rio92 -,organizações sociais e governamentais de vários países discutem sobre os avanços e desafios rumo ao desenvolvimento sustentável. Para ampliar o debate, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgou, neste ano, o relatório Dando seguimento a nosso ambiente mutável: De Rio a Rio+20.O documento, apresentado no ano em que a população mundial chega à cifra de O meio ambiente voltou à pauta de discussões. Enquanto Governos e Chefes de Estado não entram em consenso sobre medidas eficazes para preservar o meio ambiente e reduzir os danos das mudanças climáticas, organizações sociais de várias partes do mundo lutam em busca de uma solução mais efetiva. Luta essa que também é dos jovens.A América Latina é um exemplo de região onde as juventudes estão preocupadas e atentas às discussões e ações pela preservação do meio ambiente. Este é o caso dos estudantes da Universidade de El Salvador que, em junho de 2006, constituíram o Jovens X ½ Ambiente (JxMA). Criada com a intenção de ser "uma organização formadora de consciência crítica e propositiva diante dos problemas socioambientais, de maneira que as/os futuras/os profissionais do país ofereçam e promovam soluções concretas”, JxMA já realizou diversas ações em El Salvador, como fóruns, festivais, exposições e oficinas sobre a questão ambiental. No México, os/as jovens estão reunidos, desde fevereiro de 2009, na Juventude Mexicana frente à Mudança Climática (JMFCC, por sua sigla em espanhol), rede de divulgação e comunicação sobre ações e pesquisas relacionadas às questões climáticas com o objetivo de incentivar a participação da sociedade nas discussões e estratégias de mitigação e adaptação.A rede considera importante a atuação dos jovens em prol do meio ambiente tanto diante dos governos quanto da sociedade civil. "Funciona como uma rede, onde se proporcionam as ferramentas, vínculos e informações verdadeiras que permitam aos jovens do México, e dos países que desejam se somar, a compreender a mudança climática e com isso atuar para sua mitigação de maneira transdisciplinar”, descreve JMFCC em seu perfil do facebook.No Brasil, jovens de vários estados se reúnem em redes e coletivos para debater a temática ambiental. É o caso do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará, que realiza formações ambientais em escolas e comunidades rurais do estado. Gilson Dias, coordenador-geral do Coletivo no Pará, explica que o grupo, na capital paraense, é formado por 14 pessoas entre 20 e 30 anos de idade. De acordo com ele, nas escolas, os jovens trabalham as discussões ambientais com foco no consumo consciente; já nas comunidades rurais, os debates se centram no sentimento de pertença, de que o ser humano também faz parte do meio ambiente. "Nós estamos construindo o processo para gerações futuras. Temos de garantir as mesmas oportunidades para as gerações futuras e, por isso, é importante a gente preservar o que já existe”, comenta. Na opinião dele, as discussões internacionais sobre o assunto "são um fracasso, pois muito se discute e pouco se resolve”. Ele cita como exemplo a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Apesar de todas as discussões e protestos, "o projeto está saindo e os governos estão se lixando”, opina. Para Gilson, "a questão ambiental é uma questão de urgência” e precisa ser discutida para que as pessoas reflitam o modelo de sociedade e de consumo atual. "É uma questão de sobrevivência da sociedade. As pessoas têm que entender que nada é para sempre, que ninguém deixa a casa suja. A Terra é a nossa casa comum e devo cuidar dela, conviver de forma pacífica”, explica. Meio AmbientePrestes a completar 20 anos da realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – também conhecida como ECO92 e Rio92 -,organizações sociais e governamentais de vários países discutem sobre os avanços e desafios rumo ao desenvolvimento sustentável. Para ampliar o debate, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgou, neste ano, o relatório Dando seguimento a nosso ambiente mutável: De Rio a Rio+20.O documento, apresentado no ano em que a população mundial chega à cifra de 7 bilhões de habitantes, relata as mudanças ambientais ocorridas de 1992 aos dias atuais. Destaque para o aumento no número de megacidades (com mais de 10 milhões de pessoas), o qual passou de dez, em 1992, para 21, em 2010.Apesar das discussões sobre a redução da emissão gases de efeito estufa na atmosfera, o relatório aponta que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) continuam aumentando. Segundo o estudo, apenas 19 países são responsáveis por 80% das emissões globais do gás de efeito estufa. O estudo do Pnuma também revela, dentre outros pontos, o aumento no nível do mar e a perda de volume dos glaciares montanhosos. Por outro lado, a pesquisa ressalta o investimento em soluções energéticas com baixas emissões de carbono. Da mesma forma, observa o crescimento da prática de ecoturismo (aumento três vezes maior que o turismo tradicional) e a promoção de política de reciclagem em vários países. 2012: rumo à Rio+20Em junho de 2012, a capital do Rio de Janeiro será novamente sede de debates sobre desenvolvimento sustentável. Justamente 20 anos depois da ECO92, a cidade brasileira será palco da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – também conhecida por Rio+20. A ideia será reunir lideranças mundiais para renovar os compromissos de desenvolvimento sustentável assumidos 20 anos atrás.

fonte: Adital jovem

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cachorro é resgatado após passar 12 horas enterrado em quintal em São Paulo

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Após passar cerca 12 horas enterrado, um filhote de cachorro foi resgatado com vida. O animal, de apenas quatro meses, foi encontrado no quintal da casa do homem suspeito de enterrá-lo, no município de Novo Horizone, Interior de São Paulo.

Um integrante da Associação de Proteção aos Animais recebeu uma denúncia anônima de que havia um cachorro enterrado vivo no local e decidiu conferir. Quando foi encontrado, o cão ainda estava respirando, mas perdeu a pelagem e corre o risco de ficar cego. Ele também está desnutrido e desidratado.

O filhote foi levado para uma clínica veterinária e deve ficar pelo menos 15 dias em observação.

De acordo com a polícia, o suspeito de enterrar o cachorro deverá ser investigado pelo crime de crueldade contra animais.
fonte: Ne 10